O Big Brother da Vida Real
- Alexandre Attard Bueno
- 1 de nov. de 2015
- 2 min de leitura
A China toma uma medida especial para garantia e aumento da segurança em via pública: Todas as áreas públicas serão vigiadas por câmeras até 2020.
Há pouco tempo atrás entrou em vigor por lá uma Lei Antiterrorismo que concedeu melhores poderes para vigilância, algo importante e necessário, mas que no Brasil vem se arrastando no Senado sem a devida atenção e importância, principalmente, em época de Jogos Olímpicos onde, acredite, o governo pretende cancelar a necessidade de visto de ingresso no país.
Imagens compartilhadas entre os diversos segmentos de segurança resultarão disto, trazendo o velho dilema entre segurança e privacidade. Será impossível conviver com câmeras? Será justa à insegurança da sociedade em nome de sua privacidade pessoal?
Certo, mais investimento em educação e saúde, melhorar a estrutura judiciária do país pode ser prioridade em relação à segurança. Não sei. O que sei é que a melhoria nos resultados da segurança pública é um clamor da sociedade, já que convivemos com índices de assassinato maior do que países em guerra.
Atualmente posição importante em prevenção e controle de segurança são as câmeras, pois mostram e gravam tudo que se passa em locais de alto índice de criminalidade. Crimes são solucionados graças a elas, de fato, vieram para ficar e se tornou um investimento necessário em cada residência.
Hoje as temos em elevadores, portarias de prédios, bancos, ruas, supermercados, é o Big Brother da vida real que pode causar incômodo para alguns, mas a grande maioria está disposta a conviver com elas, em nome da segurança. Significa que compreenderam o quanto ajudam a combater a violência.
Nada irá alterar o código de leis do Brasil que garante o direito a intimidade e a privacidade, não queremos que mude, apenas que as câmeras sejam usadas a favor do cidadão de bem, expondo aquilo que se faz necessário para a garantia da segurança pública preservando a integridade de todos. Como tudo na vida será benéfico desde que usado com responsabilidade e cautela.
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